domingo, 31 de agosto de 2014

O que você prefere: ter razão ou ser feliz?


Essa é uma história que li em algum lugar e foi uma lição de vida para mim, e pela sua utilidade, frequentemente conto aos meus pacientes. É algo simples, mas por algum motivo, nós podemos demorar muito para perceber o óbvio. Leia e veja se concorda.

Oito da noite numa avenida movimentada. O casal já esta atrasado para jantar na casa de alguns amigos. O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair.

Ele dirige o carro. Ela o orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.

Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.

Ele vira à direita e percebe que estava errado. Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele ainda quer saber: "Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais".

E ela diz: "Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite".


Você sempre tem essa escolha. O que você prefere: ter razão ou ser feliz?

Nós podemos fazer essa escolha. Qual é a vantagem de ficarmos brigando e discutindo com as pessoas, somente com o objetivo de estarmos com a razão? Você pode perceber que vale mais a pena aceitar que está errado (mesmo que você acredite estar certo) e ser feliz, do que estar certo e ser o "sabe-tudo", o "chato" que quer sempre dar a última palavra, o "teimoso" que não muda de opinião, aquele que está sempre discutindo sobre todos os detalhes e danificando os seus relacionamentos com as pessoas.

Pense nisso. Espero que essa história seja útil para você, também!

terça-feira, 10 de junho de 2014

Aplicativo Psych me Up! para te deixar mais feliz

Aplicativo para pessoas tristes e com tendências pessimistas: Psych me Up! (grátis)
Nesse aplicativo, você tem que achar um rosto feliz no meio de vários outros não muito amigáveis. Existe pesquisa nesse campo, que mostra que pessoas mais depressivas tendem a identificar facilmente os estímulos negativos do seu ambiente , enquanto ignoram os estímulos positivos. Esse joguinho treina a pessoa a focar a atenção em rostos felizes, com o intuito de aumentar a percepção de estímulos positivos do seu próprio ambiente.
Pratique alguns minutos todos os dias e veja seu humor melhorar enquanto percebe estímulos positivos que estão ao seu redor, mas você nem havia percebido.

Google Play Description:
Psych Me Up! A psychology tool designed for stress reduction and for improving self-confidence, performance, and productivity. Based on research evidence that, for many people, training attention to find a smiling face can reduce stress and anxiety and the common tendency to be distracted by social criticism and rejection. Useful for establishing a positive frame of mind, research shows this tool of cognitive bias modification can boost self-confidence and esteem. Also includes a quiz about your current frame of mind and background scientific information about attention training. Mindhabits updates this app regularly in response to user feedback. Find the smile and ignore the frowns - It's not always as easy as it seems!

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Olá a todos,
Na semana que vem, darei uma palestra sobre o TOC- Transtorno Obsessivo Compulsivo e a Abordagem da Terapia Cognitivo-Comportamental na Univille. Entrada franca.
Segue a informação do local:

Palestra tema: Transtorno Obsessivo Compulsivo e suas abordagens
Local: Anfiteatro II, Univille Campus Bom Retiro (Joinville)
Data: 04/06/14
Horário: 20:30hrs até 22:20hrs

Estão todos convidados!
Rita

terça-feira, 15 de abril de 2014

Pequenos hábitos, grande impacto

Muitas vezes as pessoas estão insatisfeitas com seu peso, mas não conseguem identificar por que engordam. Existem, claro, vários fatores envolvidos no ganho de peso. Mas vou falar aqui sobre um deles: pequenos hábitos alimentares aparentemente inocentes ou saudáveis inseridos no seu dia-a-dia, que contribuem com o aumento de peso sem você perceber.

Aqui vai um exemplo de como um pequeno hábito pode ter um grande impacto em sua vida.

Uma mulher grávida precisa engordar por volta de 10 quilos durante a gravidez. Para alcançar essa meta, basta ingerir 300 calorias a mais por dia, ou o equivalente a 2 copos de leite integral.
300 calorias ao dia = 2100 calorias por semana. Total em 40 semanas = 84000 cal. Dividindo 84000 por 7700 (calorias aproximadas para formar um quilo) = 10,91 kg.

Impressionante, não? Veja como um alimento saudável, em pequena quantidade diária pode gerar um ganho de peso incrível! Você consegue identificar alguns hábitos alimentares aparentemente inocentes que estão fazendo você engordar?


Então, o primeiro passo para manter seu peso ideal é identificar todos os hábitos alimentares que você adquiriu ao longo dos anos e eliminar aqueles que são desnecessários. Os vilões aqui são os mais variados: comer sobremesa após a refeição, adicionar açúcar ao café/chá, comer porção dupla do seu prato favorito, manteiga no pão, molho de salada industrializado, porção muito grande de queijo, coxinha para “aguentar” a fome até o jantar, chocolate quente à noite, suco natural no almoço, acrescentar queijo ralado à comida, etc etc etc. Se esses hábitos fizeram você engordar, eles precisam ser eliminados para que isso nunca mais volte a acontecer; só assim você conseguirá manter seu peso ideal.

Toda mudança se inicia com o autoconhecimento. Espero ter contribuído de uma pequena forma, mas que pode ter um grande impacto na sua saúde e bem-estar.

O que você acha? Poste aqui seu comentário.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Como Criar uma Fobia: Minha História de Ansiedade

Aos 17 anos, meu pai me levou a uma consulta com um neurologista. Isso porque desde os 9 anos, mais ou menos, eu já havia desmaiado diversas vezes. Desmaiei quando havia machucado meu dedo, tomado injeção, doado sangue, extraído um dente e até mesmo de ver meu irmão sangrando quando cortou sua mão. Como meu sonho sempre foi ser médica, e com a prova do vestibular se aproximando, achamos melhor fazer uma consulta para resolver esse meu problema de desmaiar toda vez que eu via sangue, injeção ou ferimentos. Impossível fazer a faculdade de medicina desmaiando em cada aula prática.

Infelizmente, para mim, meu neurologista me deu um diagnóstico difícil: “Você não tem nada físico, você só é covarde”. Com esse diagnóstico e não conhecendo nenhum remédio para covardice, tive que me resignar e desistir da carreira de médica. Enfim, mudei minha carreira para professora de inglês e a vida prosseguiu.

Anos mais tarde,